Aprender é como entrar em
lugares desconhecidos.
A criança com diagnostico de TDAH
deve se arriscar e ir em busca do novo.
A criança com dislexia vai aprender
de acordo com suas possibilidades.
Para aprender é preciso
ter o desejo...!!!
A criança tem que brincar...!!!
Aprender é enfrentar desafios.
Criança precisa respeitar limites e regras.
Cada um no seu tempo
e seu ritmo.
A Psicopedagogia é uma área do conhecimento humano voltada aos sujeitos que apresentam dificuldades nos processos de ensino aprendizagem.
Deste modo o trabalho psicopedagógico se constitui como atividade que trata do sujeito em situação de aprendizagem.
Currículo:lates.cnpq.br - 3732625576370833
- 2018 – Doutora em Psicologia Educacional na UNIFIEO, bolsista CAPES, com orientação da profa. Dra. Leda Maria Codeço Barone.
- 2016 – Docente do curso de graduação de Psicopedagogia da UNIFIEO na disciplina Intervenção psicopedagógica II.
- 2015 – Mestre em Psicologia Educacional com a orientação da profa.Dra. Leda Maria Codeço Barone.
- 1993/1996 - Curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Instituto Sedes Sapientiae -SP.
- 1984/1986 - Curso de Graduação em Pedagogia com Licenciatura Plena em Pedagogia na Universidade Paulista – UNIP.
O Diagnóstico como destino: A criança com TDAH e a flexibilização necessária na clínica.
Dissertação de Mestrado apresentada à Banca Examinadora do Curso de Pós-Graduação em Psicologia Educacional do Centro Universitário FIEO, para obtenção do título de Mestre em Psicologia Educacional.
Área de Concentração: Psicopedagogia.
Linha de pesquisa: Psicopedagogia: teoria e prática.
Orientadora: Profᵃ. Dra. Leda Maria Codeço Barone.
Centro Universitário FIEO - UNIFIEO Osasco/2014
Resumo:
Jafferian, Vera H. P. O diagnóstico como destino: a criança com TDAH e a flexibilização necessária na clínica. 2014. 88 fls. Dissertação de Mestrado em Psicologia Educacional. Centro Universitário. UNIFIEO. Osasco.
Esta pesquisa tem como objetivo discutir o efeito que o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade -TDAH - pode ter sobre o sujeito, ou seja, ele muitas vezes, à semelhança de profecia auto realizadora, conforme estudo de Rosenthal & Jacobson (1992), fixa um destino para o sujeito que acaba agindo conforme o que é esperado dele. Neste sentido a criança muitas vezes acomoda-se a este destino experimentando o “ganho secundário da doença”, como Freud (1905) sugeriu ao se referir ao doente que por receber privilégios acomoda-se no papel de doente e se fixa nele. Também se discute como a intervenção psicopedagógica pode contribuir para a desconstrução do rótulo favorecendo o sujeito a encontrar outro caminho que não seja a repetição do destino. Nesta pesquisa não se questiona o diagnóstico - rótulo e sim o possível efeito do rótulo na vida da pessoa. Trata-se de um estudo retrospectivo a partir de fragmentos dos atendimentos psicopedagógicos de cinco pacientes, diagnosticados com TDAH, atendidos em consultório. A pesquisa é qualitativa com uma análise construtivo- interpretativa. Os dados obtidos dos fragmentos foram tratados reportando-se às entrevistas com os pais, com a criança e com a escola salientando o efeito de destino dado ao diagnóstico; e à intervenção psicopedagógica chamando a atenção para o efeito de desconstrução do rótulo que ela pode ter. Para a discussão o embasamento teórico se deu a partir do trabalho de Rosenthal & Jacobson (1968,1992), de Freud (1905, 1913) e por demais autores que fundamentaram esta pesquisa com diferentes modos de pensar sobre a questão da criança com TDAH e as implicações em sua vida escolar e social. A análise dos fragmentos dos atendimentos sugere que o diagnóstico tem o efeito de destino na vida do sujeito que fica preso num lugar sem autonomia e também que com a intervenção psicopedagógica o sujeito consegue se desvestir do rótulo e mostrar suas capacidades saindo do lugar que se encontrava.
Palavras chaves: diagnóstico, rótulo, TDAH, psicopedagogia, profecia auto realizadora.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo discutir o efeito que o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) pode ter sobre o sujeito e, também, como a intervenção psicopedagógica pode contribuir para a desconstrução do rótulo, favorecendo o sujeito a encontrar outro caminho que não seja a repetição do destino. Trata-se de uma análise construtiva-interpretativa a partir de fragmentos de atendimentos psicopedagógicos retrospectivos considerados em duas dimensões. A primeira em relação às entrevistas iniciais com os pais,
professores e pacientes, enfatizando o efeito de destino do diagnóstico. A segunda em relação à intervenção psicopedagógica, ressaltando o efeito de desconstrução do rótulo. A análise dos dados sugere que o diagnóstico tem o efeito de destino na vida do sujeito que fica sem autonomia e que, com a intervenção psicopedagógica, o mesmo se desveste do rótulo e sai do lugar que se encontrava.
Unitermos: Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade/diagnóstico.
Transtornos de Aprendizagem. Criança.
Jafferian VHP & Barone LMC - Rev. Psicopedagogia 2015; 32(98): 118-27 - Artigo original.
- Avaliação psicopedagógica de crianças a partir de 6 anos e de adolescentes.
- Acompanhamento psicopedagógico.
- Especialista em atendimento de crianças e adolescentes com diagnóstico de TDAH e Dislexia.
- Supervisão de psicopedagogas em grupo.
- Orientação e reorientação vocacional.
- Orientação familiar.
- Docente em cursos de Graduação em Psicopedagogia na UNIFIEO.
- Consultora na área da educação e da psicologia educacional.
- Palestras em escolas.
Brincando e se organizando internamente.
Vivenciando a interação social.
Orientação familiar, para ajudar os pais a lidarem com os desafios
da educação.
Orientação e reorientação vocacional,desenvolvida por várias atividades, como o baralho de profissões.
O psicopedagogo ao receber um paciente deve fazer a avaliação psicopedagógica levando em conta o sujeito como ele é e não como parece ser. Não importa se vem rotulado, se é hiperativo, se tem déficit de atenção, se é disléxico, o que importa é o que ele pode fazer convivendo com suas limitações.
O diagnóstico psicopedagógico deve ser um momento de investigação da história de vida do paciente e de levantar hipóteses a partir dos relatos do paciente, da sua família e dos professores e profissionais que estiverem envolvidos. Assim com estas informações poderemos montar um quebra cabeça para começar a conhecer este sujeito.
A intervenção psicopedagógica, através de atividades de leitura e escrita, do jogo, do desenho e de outros materiais (como argila, tintas e massinha) poderá despertar no paciente o desejo de aprender e de conhecer o novo. E é importante que este trabalho aconteça em parceria com o professor e a família para que o sujeito possa enfrentar os desafios com interesse e autonomia.
No meu trabalho no consultório, durante o acompanhamento psicopedagógico, eu respeito o tempo e o ritmo do paciente, preservando o vínculo que é construído com ele no espaço psicopedagógico. Deste modo é possível ajudar o paciente a sair de um lugar de quem não aprende, e começar a mostrar suas capacidades.
Assim, o trabalho psicopedagógico que eu proponho, muitas vezes, contribui também para a desconstrução do rótulo que impede o sujeito de aprender.
Atividade com objetivo de trabalhar e avaliar a atenção do paciente, a memória e a organização espacial. O objetivo desta atividade é procurar a figura correspondente à pergunta na página .
Atividades que propiciam aos pacientes de todas as idades, o desenvolvimento do lado criativo, da atenção,
planejamento e da organização.
Nos dias atuais com os novos modos de representação de tempo e de espaço, em que tudo acontece rápido e ao mesmo tempo, os alunos parecem muito mais interessados em aprender acessando o google do que assistindo a aula. Preferem também usar o computador e o celular enquanto estudam e parecem atentos ao que interessa mais.
Assim cabe a nós educadores ajudarmos as crianças e adolescentes a organizarem-se nestes novos modos de lidar com a aprendizagem, ensinando as regras e colocando limites. E a escola precisa adaptar-se aos novos modos de ser e de agir dos alunos e alunas respeitando a subjetividade deles e suas histórias de vida. Sendo que não há um modelo de aluno porque cada um aprende de acordo com suas vivencias e a partir delas poderá assimilar o novo e ser autor de seu saber. As aulas devem ser mais dinâmicas e práticas para proporcionar a interação entre os alunos e o professor.
O psicopedagogo ao trabalhar com a criança com TDAH, estará lidando com um sujeito que só presta atenção no que parece lhe interessar, que age sem medir as consequências de suas atitudes e que fala através do seu corpo pelos gestos e pela inquietude.
As queixas dos pais e professores da criança e do adolescente com diagnóstico de TDAH, muitas vezes, são que não aceitam regras, não usam a agenda para as anotações das lições e das provas, não fazem lição de casa e muitas vezes esquecem o material e não fazem as atividades em classe. São hiperativos, impulsivos e desatentos.
Por sua vez, as crianças reclamam que a escola é chata, que não querem fazer lição de casa, nem ler os livros que os professores indicam e que gostam de jogar no computador.
Assim, nos últimos tempos, muitas crianças, que não correspondem ao esperado pelos pais e professores por serem dispersas, agitadas e curiosas são rotuladas com uma doença denominada TDAH.
Assim perguntamos:
- Esta criança que se move muito quer dizer algo através de seu corpo?
- Como podemos ajudar esta criança que quando não consegue responder ao solicitado sai andando pela classe?
- Por que não presta atenção ao que o professor ensina? Onde está sua atenção?
Para responder estas perguntas devemos pensar na nossa cultura que dita as regras de um comportamento adequado e como deve ser um bom aluno. E muitas vezes o diferente do esperado é rotulado e fica sem oportunidade de de mostrar suas capacidades.
Para ajudarmos estes sujeitos rotulados com diagnóstico de TDAH, também denominados hiperativos, devemos trabalhar com eles em casa, na escola e no acompanhamento pedagógico e psicopedagógico a organização, a antecipação e o planejamento nas situações escolares e sociais para que vivencie cada etapa da atividade. E durante este processo deve ter metas e fazer modificações, se necessário, para que alcance o resultado adequado.
A dislexia é um transtorno específico da leitura e da escrita, que se caracteriza por um baixo desempenho na capacidade de ler e escrever. É uma condição de base genética, que se manifesta inicialmente durante a fase de alfabetização, porém esta dificuldade se mantém apesar da adequada intervenção recebida, da normalidade do nível intelectual, e da ausência de déficits sensoriais.
A persistência de tais sinais e a lenta resposta às intervenções terapêuticas e educacionais é que confirmam a presença desta condição. Porém, somente com estas intervenções adequadas é que o indivíduo com dislexia pode melhorar seu desempenho em leitura e escrita. As dificuldades podem ser minimizadas utilizando-se métodos pedagógicos alternativos, que se adaptam às dificuldades e necessidades da criança.
As crianças e adolescentes com dislexia muitas vezes trocam letras, não são fluentes na leitura, modificam palavras quando leem, podem apresentar dificuldade de interpretação de texto, erros de ortografia e de escrita.
Podem apresentar rendimento abaixo do esperado para a idade e a escolaridade. A intensidade dos sintomas pode varia de uma pessoa para outra.
A avaliação deve ser interdisciplinar composta por um psicopedagogo, neuropsicólogo, psicólogo, pediatra e fonoaudiólogo para que juntos compartilhem e discutam os resultados de suas avaliações especializadas para que possa ser fechado um diagnóstico. Deve-se investigar os dados familiares, a história de vida do paciente, o processo de escolarização e social. Também deve ser realizada a avaliação dos processos de leitura e escrita, vocabulário, ortografia, leitura, bem como da atenção, memória, organização espacial e velocidade de processamento de informações.
A dislexia pode ser leve ou severa.
-Leve: ocorrem alguns erros na escrita e na dislexia.
-Severa: podem haver dificuldades desde a alfabetização, o que pode provocar defasagens no processo da escrita e leitura.
O tratamento pode ser realizado por psicopedagogo ou outro profissional dependendo das necessidades do paciente, mas sempre em parceria com a família, os professores e pediatra ou neurologista.
Se a criança for disléxica ela vai escrever e ler outra palavra.
A criança deve ler com a régua para facilitar a percepção das palavras
durante a leitura.
Recepção do consultório de Vera Jafferian
Sala do consultório de Vera Jafferian
Sofá na sala de Vera Jafferian
Mesa na sala de Vera Jafferian
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